Editado pelo Ministério da Educação DGIDC e organizado pela Professora Ana Amélia A. Carvalho, da Universidade do Minho

Com o aparecimento da World Wide Web alterou-se a forma como se acede à informação e como se passou a pesquisar, preparar aulas, planear uma viagem ou a comunicar com os outros. No início da década de 90, Berners- Lee et al. (1994) referem que a Web “foi desenvolvida para ser um repositório do conhecimento humano, que permitiria que colaboradores em locais distintos partilhassem as suas ideias e todos os aspectos de um projecto comum” (p. 76). A ideia de partilha e de fácil acesso esteve subjacente à sua criação e contribuiu para o seu sucesso, tendo o seu crescimento superado qualquer expectativa. Todos os que a utilizam e que para ela contribuem reconhecem a sua riqueza, podendo contribuir para o desenvolvimento da inteligência colectiva, como refere Lévy (1997; 2000).
A Web começou por ser sobretudo texto com hiperligações, a que se vieram a associar imagens, som e mais tarde vídeo. Tivemos momentos em que os sítios Web pareciam mostruários de cor, som e de animações (Carvalho, 2005). Depois da euforia multicolor e sonora, passou-se a uma fase de maturidade em que se procura a sobriedade e a simplicidade. Com a Web democratizouse a publicação online e o acesso à informação. Com o aparecimento das funcionalidades da Web 2.0, conceito proposto por Tim O’Reilly e o MediaLive International, a facilidade de publicação online e a facilidade de interacção entre os cibernautas torna-se uma realidade. O’ Reilly (2005), num artigo sobre a Web 2.0, propõe palavras-chave que caracterizam a Web 1.0 e a Web 2.0 fazendo uma comparação evolutiva entre esses dois conceitos, representada na tabela seguinte.
A Web passa a ser encarada como uma plataforma, na qual tudo está facilmente acessível e em que publicar online deixa de exigir a criação de páginas Web e de saber alojá-las num servidor. A facilidade em publicar conteúdos e em comentar os “posts” fez com que as redes sociais se desenvolvessem online. Postar e comentar passaram a ser duas realidades complementares, que muito têm contribuído para desenvolver o espírito crítico e para aumentar o nível de interacção social online. O Hi5, o MySpace, o Linkedin, o Facebook, o Ning, entre outros, facilitam e, de certo modo, estimulam o processo de interacção social e de aprendizagem.
Escrever online é estimulante para os professores e para os alunos. Além disso, muitos dos alunos passam a ser muito mais empenhados e responsáveis pelas suas publicações (Richardson, 2006). Neste momento, os agentes educativos podem, com toda a facilidade, escrever online no blogue, gravar um assunto no podcast ou disponibilizar um filme no YouTube. O ambiente de trabalho deixa de estar no computador pessoal do professor e passa a estar online, sempre acessível, a partir de qualquer lugar do planeta com acesso à Internet. Nunca mais o professor corre o risco de se esquecer de trazer alguma coisa para a aula, porque a um clique pode aceder aos seus favoritos no Delicious, aos seus textos, gráficos ou apresentações no Google Docs, às suas imagens no Flickr ou no Picasa, aos seus vídeos no YouTube.

http://www.oei.es/noticias/spip.php?article4206

A HTC vai colocar no mercado dois telefones móveis com a marca do Facebook.
Os terminais deverão estar disponíveis já em Fevereiro, terão a cor e a marca Facebook e vão trabalhar sobre uma versão modificada do sistema Android.

Segundo o site City A.M., o lançamento destes modelos deverá ser feito durante o Mobile World Congress, que se vai realizar no próximo mês, em Barcelona.
Os telefones da HTC irão dar prioridade a todo o universo ligado a esta rede social: desde as mensagens, à integração do sistema de chat, eventos, fotos, entre outras funcionalidades.

http://www.pcguia.xl.pt 

O Twitter é uma rede social e servidor para microblogging, que permite aos utilizadores enviar e receber actualizações pessoais de outros contactos (em textos de até 140 caracteres, conhecidos como "tweets"), por meio do website do serviço, por SMS e por softwares específicos de gestão.
As actualizações são exibidas no perfil de um usuário em tempo real e também enviadas a outros usuários seguidores que tenham assinado para recebe-las. As actualizações de um perfil ocorrem por meio do site do Twitter, por RSS, por SMS ou programa especializado para gestão. O serviço é gratuito pela Internet, entretanto, usando o recurso de SMS pode ocorrer a cobrança pela operadora telefónica.
Desde a sua criação em 2006 por Jack Dorsey, o Twitter ganhou extensa notabilidade e popularidade por todo mundo. Algumas vezes é descrito como o "SMS da Internet".
O Twitter permite um excelente intercâmbio de informações com diversas redes sociais, entre elas o Facebook, em que é possível com que tudo que o utilizador publique no Twitter seja publicado na sua conta do Facebook também e vice-versa, o Formspring.me e o Skoob, que permitem que o utilizador envie mensagens pré-programadas para o Twitter através deles, e o Tumblr que dá a opção de que o utilizador escolha a mensagem que será enviada para o Twitter.
Com a criação do Twitter também surgiram diversas redes sociais dependentes dele que permitiam o envio de fotos e vídeos, como o Twitpic e o Twitvid. Outros, como o TwitDraw, permitiam que o utilizador começasse um desenho e os seus seguidores o completassem, e o Fun140 e LOLquiz que hospedam testes cujo resultado é enviado directamente para o Twitter.
Websites como o Yfrog e Flickr também permitem o envio de mensagens para o Twitter.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Twitter

Deixo aqui um vídeo interessante sobre a História da Internet.
Já imaginaram o que seria, hoje em dia, a nossa vida sem ela?

Será que já chegamos a este ponto?

Às vezes, várias imagens valem mais do que mil palavras...

Fica aqui uma notícia, publicada em Fevereiro de 2010, que nos mostra como as redes sociais fazem, cada vez mais, parte dos nossos dias...

Em Portugal, 1 em cada 3 pessoas possui presença nas redes sociais. Em 2008 cerca de 25% da população já possuía uma presença nestas redes o que posicionava Portugal como o 3º Pais Europeu nas redes sociais. No ano passado, contrariando a tendência de várias industrias que foram afectadas pela crise global, este mercado da Internet continuou a crescer, quer ao nível de utilizadores e de investimento publicitário.
Estudos recentes apontam que em 2009 a dimensão das redes sociais em Portugal chegou aos 3.6 milhões de registos o que representa um share de 87.2% dos internautas nacionais.
Mas a adesão às redes sociais torna-se ainda maior pelo grau de fidelização e pelo uso que os portugueses dão. Durante o ano passado foram impressas cerca de 7.2 mil milhões de páginas, o que corresponde a 2008 páginas/utilizador. Quanto ao tempo despendido ascende a 51.5 milhões de horas, uma média de 14 horas e 20 minutos por utilizador.
Para este aumento muito contribuiu as 3 eleições realizadas em 2009, onde os partidos políticos, recorreram às redes sociais para contactar com o eleitorado um pouco à semelhança com o que se passou nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2008.
A adopção da rede social Facebook em Portugal, que em Janeiro de 2009 ultrapassou as 100.000 contas criadas também ajudou este crescimento, bem como a divulgação e utilização do Twitter nos meios de comunicação social.
Mesmo assim, a rede com maior adesão continua a ser o HI5, rede social para os mais jovens, que conta com uma presença significativa de utilizadores portugueses à vários anos.

http://thenextweb.com/pt/2010/02/18/redes-sociais-crescem-em-portugal/

Duvido que ainda exista alguém que não saiba o que é...mas pelo sim pelo não...

O YouTube é um site que permite que os seus utilizadores carreguem e compartilhem vídeos em formato digital. Foi fundado em Fevereiro de 2005 por três pioneiros do PayPal um famoso site da Internet ligado ao gerenciamento de transferência de fundos.
O YouTube utiliza o formato Adobe Flash para disponibilizar o conteúdo. É o mais popular site do tipo (com mais de 50% do mercado em 2006) devido à possibilidade de hospedar quaisquer vídeos (excepto materiais protegidos por copyright, apesar deste material ser encontrado em abundância no sistema). Hospeda uma grande variedade de filmes, videoclipes e materiais caseiros. O material encontrado no YouTube pode ser disponibilizado em blogs e sites pessoais através de mecanismos (APIs) desenvolvidos pelo site.
Possivelmente interessado em expandir o mercado de publicidade de vídeos através de seu AdSense e também em se consolidar como um dos maiores serviços de Internet do mundo, foi anunciada em 9 de Outubro de 2006 a compra do YouTube pelo Google, pela quantia de US$1,65 bilhão em acções. O resultado desta aquisição pode unificar o serviço com o Google Vídeo.
A revista norte-americana Time (edição de 13 de Novembro de 2006) elegeu o YouTube a melhor invenção do ano por, entre outros motivos, "criar uma nova forma para milhões de pessoas se entreterem, se educarem e se chocarem de uma maneira como nunca foi vista".
Em 2010, o portal R7 publicou, no aniversário de cinco anos do YouTube, que até hoje o site não deu lucro para aos seus proprietários.

Há quem critique o termo, mas os seus partidários destacam o poder acrescido que o utilizador tem na produção e consumo de conteúdos na rede.
O termo "Web 2.0" foi criado pela empresa O'Reilly Media em 2004 e refere-se a uma segunda geração de serviços na Internet com ênfase na colaboração e partilha de informação. O que era um título de uma série de conferências tornou-se um rótulo definidor de uma série de "sites". Mas é também criticado por muitos que o vêem como um mero e vazio truque de "marketing".
Entre os partidários da Web 2.0, abundam as definições do que será esta nova realidade, também conhecida por Web Social, mas quase todas coincidem num ponto: o utilizador deixa de ser um mero receptor para passar a emissor (no YouTube qualquer um pode colocar vídeos na Internet). As suas preferências e opiniões passam a ser tidas em conta.
Segundo Tim O'Reilly, fundador da O'Reilly Media, a Web 2.0 "é a mudança para uma Internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência colectiva".
A Wikipedia vive dessa "inteligência colectiva", ao permitir a qualquer um criar ou editar uma entrada numa enciclopédia em constante actualização. O Digg valoriza as sugestões de páginas que têm mais votos, enquanto o Del.icio.us utiliza um sistema semelhante mas com os favoritos ("bookmarks") de milhões de pessoas.
O Last.fm, por exemplo, sugere novos artistas ao utilizador em função das bandas que ele mais ouve. O "site" comunitário MySpace permite a qualquer pessoa ter um espaço virtual, interagir com outros utilizadores e é uma plataforma de lançamento para muitas bandas. 

JPN, Jornalismo Porto Net
Publicado: 05.01.2007 | 18:58 (GMT)